Kuringa Online – Curso de Qualificação
Durante os meses de março, abril e maio de 2020, no contexto da pandemia, Bárbara Santos desenvolveu uma série de laboratórios teatrais online com os grupos que trabalha na Europa e no Brasil. Como resultado, sistematizou uma exercícios, jogos e técnicas que vai apresentar nesse primeiro curso online de teoria e prática do Teatro do Oprimido a ser ministrado no CTO.
TEATRO DO OPRIMIDO: uma teoria da práxis por Bárbara Santos, analisa os principais conceitos teóricos que fundamentam o método do Teatro do Oprimido em articulação com os avanços e os desafios de sua práxis. Uma seleção criteriosa de artigos, vídeos e imagens, disponibilizada para os e as participantes na página do curso, contextualiza a teoria, por meio de exemplos concretos, e joga luz em questões éticas, filosóficas e políticas que envolvem a aplicação do método. A abordagem didática garante que as sessões de discussão sejam ao mesmo tempo consistentes e acessíveis de modo a facilitar a compreensão da estrutura e da especificidade estética do método. Um conjunto de exercícios, jogos e técnicas, especialmente adaptado para o ambiente virtual entre os meses de março e maio de 2020, permite a compreensão dos conceitos teóricos por meio da experimentação prática.
Esse curso se destina a todas as pessoas interessadas em conhecer, se aprofundar, pesquisar e/ou praticar o Teatro do Oprimido.
Estrutura:
O curso é composto por um encontro de introdução com uma sessão de 90min e quatro encontros de desenvolvimento, estruturados em oito sessões de 90min, compostas por discussão teórica e experimentação prática.
Sala de Encontro e Página Web:
O curso será desenvolvido por meio da plataforma Zoom. Para ter acesso à sala de encontro é necessário baixar o aplicativo.
Apesar de ser possível acompanhar o curso por celular, deve-se ter em mente que computador ou Tablet oferecem maior mobilidade para quem participa, especialmente, nos momentos de atividades práticas. Importante buscar local com boa conexão à internet.
Ao confirmar a inscrição, cada participante receberá o link que dará acesso à sala de encontro do curso, para todas as sessões.
No encontro de introdução ao curso, cada participante receberá link e senha para acessar à página do curso onde poderá consultar o material disponível (textos, vídeos e imagens), organizados por sessão. Dúvidas, questões e comentários devem ser registrados no Fórum de Discussão na página do curso, a fim de que sejam consideradas nas sessões de encontros online.
Vagas Limitadas
Inscrição: barbarasantos@kuringa.org
Sobre Bárbara Santos
Dramaturga, diretora teatral, atriz, performer, escritora, ativista feminista e kuringa*, Bárbara Santos é coordenadora artística de KURINGA – espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim e fundadora da Rede Ma(g)dalena Internacional de Teatro das Oprimidas, composta por praticantes e coletivos da América Latina, Europa, África e Ásia. Ela é a idealizadora e coordenadora do Programa KURINGA de Qualificação em Teatro do Oprimido,que teve avaliação externa da Universidade de Bologna.
Integra a ITI – Alemanha (Centro alemão do Instituto Internacional de Teatro da UNESCO) e é diretora artística de coletivos teatrais na Alemanha e no Brasil: Madalena-Berlin, Cor do Brasil e Coletivo Madalena-Anastácia, e de TOgether Companhia Internacional de Teatro, resultado da parceria entre artistas europeus.
Bárbara Santos trabalhou ao longo de duas décadas com Augusto Boal, sistematizador do Teatro do Oprimido, como coordenadora do Centro de Teatro do Oprimido (Rio de Janeiro) e como sua colaboradora no desenvolvimento do Teatro Legislativo e da Estética do Oprimido. Com mais de 30 anos de experiência ininterrupta, tem trabalhado com distintos grupos em mais de 40 países.
Bárbara tem desenvolvido processos estéticos inovadores para investigar gênero como construção social e raça como organização social em interseção com classe social por meio de perspectivas feministas.
Como atriz, fez Filomena, no filme “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, do diretor Karim Aïnouz, ganhador do Grand Prix, melhor filme, da mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes, de 2019.
Como performer, investiga a conversão do corpo cênico em corpo político em seu solo “Passage”.
É autora de três livros: “Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis”, lançado em português, espanhol, italiano e inglês (esse último disponível também como e-book), “Percursos Estéticos: abordagens originais sobre o Teatro do Oprimido” e “Teatro das Oprimidas – estéticas feministas para poéticas políticas, ambos lançados em português.